terça-feira, 22 de outubro de 2013

A dor

Ardor anador sem cor,
Dor propor depor,
Calor frescor impor,
Bolor senhor por favor ,
Por amor,
Vou propor se for.

Alucinações no hospital

Perseguido diluído,
Sou mais um distraído,
Estou escondido,
Do som implodido,
Na infância instruído,
O tempo não faz sentido:
Aqui destruído,
Ontem construído.

No destino concebido,
Recusei-o desiludido,
Do eu, doeu, do eu... instituído!
Glorifocado agora caído!
Resta agora o sofrido.

domingo, 13 de outubro de 2013

Anti-ser

Por que diante tantas tradições e mitos, continuamos a manter os mesmos erros? Por que nos condenamos aos pontos de vistas viciosos de sensos comuns que nos aprisionam? Por que ainda os erros não são aprendizados?

São tantas as perguntas e teorizações que viciamos nossa capacidade de perceber além. Nossos contextos nos limitam, como esponjas do mar que não se movem e apenas se alimentam.

De tantas questões, faltou sentir: sentimento, sentir-se, perceber detalhes, olhar, cheirar, degustar, tatear, ouvir, perceber quimicamente,... Mas nem tudo é sentido pois os outros domínios são porque são 'imperceptíveis' pois os ignorantes não precisam acessá-los, pois mal sabendo cuidar de si mesmos, porquê interferir em outros seres sistemas?

O ser é sentir e sentir é ser, não aniquile-se ser na antimatéria do não ser!

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Carta do fim

O que significa terminar?
É o fim de ciclos para oportunidades da auto sucessão.
Por quê eu não te deixaras falar?
Para impor vossa ilusão.
Por quê acabar?
Para uma nova iniciação.
Quem vai continuar?
Cada um nasce e morre só, real é a solidão.
Por quê não impediu o acabar?
Nós precisamos da continuação.
Podemos continuar?
Fim é fim, não é sucessão!
E se eu sentir saudades no ar?
Existe a si mesmo esquecido para consolação.
E se eu quiser te telefonar?
Inútil, eu já serei outro canastrão.
E se arrependimento matar?
Já estas na desintegração.
Mas sinto muito por não te interpretar?
Já é tarde, resta-te a sensação.
Na dificuldade estou a me inspirar!
Já estás a entender a razão.
Te amo, sinto muito, sou grato luar.
Tua ingratidão era solar!

domingo, 29 de setembro de 2013

Sentir

Cheiros, espectros e texturas nuas,
Ventos e formosuras cruas,
Como tu sentirás as suas?
Descrever as usuras tuas?

Falhas línguas limitadas,
Dêem fim às subestimadas,
Sejam duendes e fadas,
Às mais bem camufladas!

A vida é limitada,
Tudo é nada,
É nadar em escada.

Ilusão, doce doutrinação!
Doce, doce, doce sensação!
Palavras e sistemas em dissolução.

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Cleptocracia

Humildes funcionários cleptocratas, Comunistas da própria causa, Divulguem mentiras e calúnias, Manifestem a democracia enrustida, Protestem causas sem fundamento, Desgorvenem o que já é desgorvenado! A cleptocracia é o caminho da verdade, A ditadura estatal da má vontade, Procrastinação para ganhar mais uma eleição! Impostos, deveres, burocracia... Tudo ironia, tudo cleptocracia! Aniquilem o empreendedorismo, Dificultem a livre iniciativa, Enganem bastante quem já é acostumado a acreditar. Roubem do povo os mais inteligentes via concursos públicos, Para assim nossa "democracia" ser mais soviética. Inviabilizem as cooperativas, Para nossos lucros estatais. Viva a ignorância, viva a mentira, viva mais uma tecnocracia!

O ser e o nada

Não espero mais nada de ninguém:
Status, onde trabalho, o que faço...
Tudo isso não quer dizer nada!
Eu faço sem pedir o que precisa ser feito.


Cansei de narcisos diante telas luminosas,
Cansei das fúteis ideologias da moda,
Cansei dos nossos extremismos,
Cansei de viver por ditadura do viver pseudofeliz.


Quero a esperança que as pessoas não são tão cruéis quanto eu penso.
Quero realizar e estar livre,
Quero e podemos fazer mais e falar menos...


Se tudo é vento ou brisa que passa sem sentir,
Que nossas limitadas visões de mundo seja a auto aniquilação.
Em outras palavras, foda-se.

terça-feira, 13 de agosto de 2013

Os três lados da fronteira

Um lado é o conhecido
Outro o oculto desconhecido
No meio o proibido de ambas e o permitido

Tudo era construído legalmente no lado conhecido,
Mas profundamente advinha dos objetivos obscuros.

Me perguntaram em quem confiar daqueles lados diluídos.
Uma menina me disse para não confiar em nada, mas agir.
Uma senhora me disse que havia apenas uma verdade.
Uma estrela me disse para confiar no intento do caminho,
Um anjo de luz disse para confiar e saciar o próprio ego: carpe diem!

Confiei no anjo e me vi preso no próprio inferno que construí;
Confiei na estrela, fiz longa jornada e achei o que eu quis;
Confiei na senhora e dissociei-me em um na ausência de fronteira do ser autoritário uno;
Confiei na menina e transgredi fronteiras inimagináveis;

Mas a menina foi maldosa?
Não, ela não tem moralismo.
Ela me mostrou a complexidade dos seres pela simplicidade.
Vi seres construtores, destruidores e reformadores.

Tanto os construtores e destruidores advém do conhecido com intentos desconhecidos.
Duelam aos extremos da ignorância.
A musa mirim advinha aparentemente dos reformadores:
Ora curandeiros,
Ora mensageiros,
Ora instrutores,
Ora atores.

Querem os reformistas manterem os sistemas,
Atuam nas fronteiras do desconhecido e público.

Ela traficava as chaves dos mundos,
De infinitas portas.
Concedia compassos aos construtores,
Assim como as críticas aos destruidores.

A infante certa vez me deu uma chave,
Quando atravessei a porta,
Eu acordei.

sábado, 27 de julho de 2013

Morte do ego

Transmutação revolução,
Limitação sem solução,
Situação de aniquilação:
Ser sublimação,
Ser fermentação,
Ser dilaceração,
Ser calcinação,
Ser diluição,
Purificação sem ilusão,
Semente ser mente decisão,
Sente ação sem posição,
Vazio vão, vaga imposição,
Por integração,
Por imaginação,
Por união concessão,
Por unificação:
Tudo e nada intervenção.

Angústia

Pelo que fiz,
Pelo que não fiz,
Pelo que sou,
Pelo que não sou,
A fragmentação,
A totalidade,
A presença,
A ausência.
Consciência inconsequente,
Inconsciência ciente:
Do risco é viver,
Da verdade ser,
Do crime por fazer!
Não vou,
Não sou,
Guardo seu gueto,
Segredos,
Soberbos
Torpedos.
Ou cedos?

sexta-feira, 19 de julho de 2013

Verdade máter

Discursos enrolados,
Controlados dilacerados,
Ultrapassados antepassados,
Situação de exclusão:
Manipulados em manifestação,
Enganados pela constituição,
Fardados em contradição,
Pela antítese em ação.
Calçados em gritos de emoção.
Cassados pela contemplação,
Convencidos calados,
Puxados alados da limitação...
Calados ou falados?
Limitados desarmados!
Da vaga revolução,
Na regressão do tempo humilhado:
São senados safados,
Fundação de injustiçados,
Mandados rasgados,
Escriturados e grilados.
Mergulhados, molhados e mudados.
Contudo...
...Não existe verdade no mundo da ilusão.

quinta-feira, 18 de julho de 2013

Senhor Estado

Grande senhor de mentiras e calúnias,
Antítese da verdade individual,
És ti, irmandade protetora,
Dos tributos e impostos desviados,
Pleonasmo de saqueadores eleitos!

Oh grande irmão que vigiai seus cidadãos,
Construa papéis de títulos falsos,
Escravize seus nativos,
Com amor é ilusão dos seus filhos que vão à guerra.

Sejas senhor de conquistas doentias,
Concedas direitos adquiridos aos nobres mafiosos,
Alimentando os egos daqueles mais ricos a cada dia.

Mate mas escondas o cadáver,
Roubas mas finja caridade,
Erres e não assumas.
Atribua ao povo apenas vossas culpas,  delitos, escolhas mesquinhas:
Em nome do povo,
Para o povo,
Foi o povo que quiz!

Anarquistas, vós sois Estados!
Matem vosso pai Estatal para reinarem-se!

segunda-feira, 8 de julho de 2013

Silêncio

Eu acredito

Eu acredito no único grande César rei-imperador-pai, perfeito uno alado todo poderoso, que tudo fez e tudo faz, criador do céu e da terra, clamado por mais de 72 nomes o mesmo senhor, inerte na burocracia da transgressão dos mundos dos céus.

Eu acredito no grande espírito mágico santo, que simplesmente faz por sacrifícios, palavras mágicas e porções. Grande espírito feminino contido em tudo, todos e além,  livre e sem dogmas.

Eu acredito na razão atéia, positivista, que faz tudo pensado, logicamente, após muito trabalho e dedicação do filho do grande pai. Razão que tudo pode fazer: regime político com auto gestão, cooperativas, máquinas, etc. Basta transformar idéias simuladas e testadas com a devida matéria prima para tudo ser feito!

Eu acredito que tudo é falho, que é preciso ponderação (sugestões do arcano Temperança), avaliação e desobedecer aquilo que  autoritariamente é considerado certo. Há inúmeras formas de acreditar e fazer, não apenas uma ou três, diante tantas camadas acima e abaixo da consciência. Até o grande senhor único é bobagem para aqueles presos aos limites do ego.

Eu não acredito em nada, tampouco nisso ou em mim mesmo. Não ouso convencer alguém acreditar em alguma esquizofrenia de fé. Cada um é mestre de si mesmo. Amém.

sexta-feira, 21 de junho de 2013

Golpe romano para o banquete dos deuses

Mataram a imperatriz! Como podem, diante as festividades do coliseu romano recém-inaugurado golpearem um chefe de estado? Logo a imperatriz, uma excelente guerreira metódica que estava colocando ordem no nosso “honesto” senado romano? Como pode tanta maldição entre a linhagem dos imperadores romanos? Por quê a sede de poder manipula as pessoas, principalmente os poucos de tanto poder descentralizado e delegado?

Tudo bem que nossa imperatriz não era tão bela e nem muito carismática, mas ela advinha da linhagem de guerreiros que derrubaram os imperadores tirânicos e estava trabalhando com muito esforço e determinação para elevar nossa República romana à outros patamares! Pode até ser que os generais, sucessores, senadores e ministros dela não sejam lá muito confiáveis e até tenham ligações golpistas com nossa falecida majestade. Francamente, não entendo tantas ironias do destino!

Nossa imperatriz queria alegrar os servos e escravos da nossa "majestosa república", num belo circo arquitetônico, numa arena de leões, palhaços e quem sabe alguns sacrifícios aos deuses. Rapidamente terminado esse batizado Coliseu, a ganância do semideus Afif permitiu apenas a elite imperialista assistir nosso último circo montado! Tanta ganância para nossa imperatriz ser vaiada!

O deus da guerra Marte tramou um golpe do destino para a nossa imperatriz. A população está continuamente sendo enganada por boatos, perdida em dívidas e sem poder comer o sagrado caviar matinal, pois o mesmo está mais caro e escasso.

Nossos portos estão sendo invadidos e controlados por estrangeiros. Nossas louças são todas orientais, trazidas pelos protegidos traficantes e ladrões do deus Mercúrio. Nossas pedras e metais preciosos estão sendo saqueados por corsários, alimentando as vaidades da deusa Vênus. Por céus, grande senhor Júpiter, por quê tantas injustiças, calúnias e furtos? Vossos soldados pagos pelo povo trabalham para os deuses?... Como assim, foi castigo de Pã por nossas vaidades e ganâncias?

Então perdoai-nos grande senhor das florestas Pã por nossa ganância de sempre querermos mais e mais, destruindo suas florestas e nossos leitos de rios. Por favor Pã, senhor também das chuvas e das terras férteis, devolva-nos nossa imperatriz, não deixe seu irmão mago tirano Michel temer sua força! Nós não jogaremos mais lixo nas ruas tampouco no lago e reciclaremos tudo antes que o senhor nos recicle em fogo e dilúvio. Se assim for, o deleite dos prazeres das ninfas e sátiros voltará a reinar no nosso povo.

E que Baco volte e seduza os ignorantes com a verdade quando todos entenderem nossa Imperatriz traída. Mas não nos deixe cair na tentação do poder fácil e sem trabalho algum. Que as sete virtudes salvem nosso povo! Que a moderação e a temperança governe os quatro cantos do mundo! Mas se a morte for a esperança do despertar da consciência coletiva, nós acreditaremos.

quarta-feira, 19 de junho de 2013

Vinhos

O que diferencia o vinho das almas e o vinho do Dionísio? Um é fermentado e o outro é cozido?

Ambos celebram enrustidos bacanais, apesar de guardarem muitos dogmas: de mensagens vomitadas com fecais conteúdos.

Celebram, acima de tudo, as duas eternas vidas efêmeras de Dionísio, morto semideus herói e renascido mais um deus do olimpo.

O trabalho solucionado de ambos os vinhos, de frutos, folhas e troncos dilacerados durante dias, servem aos cálices em poucos segundos! Sob seus efeitos, dilaceram-se preconceitos e moralismos!

Ainda sob efeitos, imbecis contemporâneos bailam músicas idiotas de sentidos transgredidos, mágicos e positivistas, nos três sentidos das fés! Que poderes guardam tão hostis vinhos? Elixir da vida eterna? Conhecimento sobre você mesmo em pedra filosofal lapidada? Riquezas?

Segredos... Palavras tolas para sensações shakesperianas: "Horácio, há muito mais coisas entre o céu e a terra do que sonha nossa vã filosofia".

Perguntas e respostas: face to face by Jung

https://www.youtube.com/watch?v=69V9A6xgDMg&feature=youtube_gdata_player

Vídeo fornecido por terceiros relatando, nas próprias palavras do psiquiatra Carl Gustav Jung, questões sobre a morte e inconsciente coletivo.

domingo, 9 de junho de 2013

A falha

Culpa, vergonha ou pecado?
O erro, o estragado, o prejuizo?

A escala coletiva da perfeição fabril, guardam crimes:
Aquele que ganha explorando os outros,
Aquele que trepaceia para atingir metas,
Aquela que camufla os documentos,
Aquele fiscal corrupto.

Tudo normal, igual e certo.
Linha de montagem perfeita,
Fluxo constante, roda oscilante.
Todos com a perfeição do mesmo!

Mas acharam o erro,
Divino erro,
Peça diferente dos fascistas!

Erro belo por ser exótico,
Erro por ser diferente,
Erro quase impossível!
Grande salvador dos escravos!

Revele, o grande erro,
A imperfeição da aparente perfeição!
Fuja dos tiranos senhor erro,
Salve a verdade destas mentiras,
Eles vão te matar para reinar a perfeição!
Revele-se grande contradição!

Oh senhor revelador,
Revele sua falha,
E seu grande equívoco:
Aos ignorantes!

Tempo Cronus

O tempo é uma rocha oscilante,
A onda do mar,
A ordem do caos.

O tempo é eterno,
A existência é finita,
Eventos efêmeros...

Tempo do tempo do tempo,
Infinitamente tempo,
Times, clocks, pulsos, batimentos..
Derretem de tanta energia finita!

A matéria deformada no tempo,
Perfeição lapidada!
Dê tempo ao tempo.

segunda-feira, 27 de maio de 2013

Censurado ®

DORGAS s.a.: DORes e GASes isSAí petroquímica das profundezas da Terra.

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Patrocínios: cultura CARIOCA©
Terras da união limitada.

quinta-feira, 23 de maio de 2013

Despertar do mundo onírico

Ao despertar espreito algumas palavras, afim de lembrar de algo.

A sensação de corpo com respiração é reforçada.

Música começa a ser escutada, vagando últimas imagens.

Etapas e camadas são acessadas, transmutando tudo que havia antes.

Já não lembro de mais nada.

sexta-feira, 17 de maio de 2013

Dogmas

Os dogmas, todos eles, também são grandes inverdades. Desmascarar todas as mentiras requer colocar outras mentiras no lugar.

quarta-feira, 15 de maio de 2013

Falta de inspiração


Heróis, princesas e duendes
Evocados dissidentes,
De anti-heróis descendentes,
De profundas mentes.

Seres muito dependentes,
Estão doentes:
De excessos e faltas inconseqüentes,
Iludidos por serpentes?

Não, buscam culpados delinqüentes.
São apáticos rentes,
Morrem e ressurgem longe das lentes.

Nas jornadas inteligentes,
Vem e vão dentes,
Ou são apenas entes?

A jornada

Descrição:
Jornada, viagem, miragem... Todos nós transitamos por mundos reais e oníricos em busca ou perda de algo. Para muitos as jornadas trazem prazeres, representando os vais-e-vens da vida.
Poesia:

Virtudes e vultosas viagens,
Virgens voltam vantagens,
Viris voluptuosas sacanagens,
Mas vagam vagas voltagens,
Efêmeras velhas abordagens,
Presas em estiagens,
De novas antigas margens.
Perpetuam valores em barragens,
Mas não se fixam como tatuagens:
São apenas... Viagens!

terça-feira, 14 de maio de 2013

terça-feira, 30 de abril de 2013

As pessoas são cheias de riquezas (e não sabem)

O título sugere o intento deste testículo, para riquezas em todos os sentidos. Leia várias vezes para entender as múltiplas interpretações possíveis, pois nossas linguagens são falhas. Pode e deve discordar do autor a vontade, mas enquanto ele estiver vivo, pergunte-o se ainda assim estiver com dúvidas. Veja:

As pessoas podem fazer trocas, mas são iludidas por plásticos e papéis confiavelmente falsos, como intermédio dos escambos. Apesar das desvantagens dos escambos, não haveria desemprego como o empreendedorismo das trocas, pois cada um faria com seu suor seu próprio ouro, para serem trocado por outros produtos e serviços essenciais para a sobrevivência e necessidade de cada um.

Temos terras para plantar e colher, mas preferimos nos sustentar do dinheiro fácil enganando uns aos outros, vendendo mentiras verídicas em sistemas complexos de finalidades ocultas.

Podemos fazer nossos próprios sapatos e brinquedos, mas preferimos o trabalho escravo asiático barato para não custar tanto o nosso tempo.

Podemos nós mesmos educar os nossos filhos, mas preferimos as escolas do Estado falido corrupto para ensinar o que é 'certo'.

Temos inteligência e criatividade, mas preferimos instituições (midiáticas, religiosas, comerciais, etc.) que pregam repetições mecânicas de falas ultrapassadas, tolas e muito mal traduzidas.

Temos computadores que podem calcular com os algoritmos adequados desde curas para qualquer doença até estimativas para nossos problemas reais, mas preferimos utilizar todo esse poder de processamento para ler fofocas.

Podemos ser honestos com nós mesmos, mas preferimos o consolo de nos auto enganarmos.

Temos pés e mãos que nos levam aonde quisermos (com as devidas ferramentas, como uma bicicleta por exemplo), mas preferimos esperar máquinas barulhentas rodantes quebrarem nossas calçadas, batendo entre si, poluindo nossas narinas e gerando dívidas (sociais, ambientais, financeiras, de tempo “ganho”-perdido, etc.).

Podemos saber das verdades que nos machucam, mas preferimos as falsas esperanças que nos divertem e adiam nossas dores.

Podemos esperar o momento certo e a hora certa com bons planos, mas atendemos imediatismos e emergências do dia a dia.

Podemos nos reunir e dialogarmos pacificamente para decidirmos nossos destinos, quase um auto governo, mas preferimos acreditar na falsa democracia teocrática cheia de favores burgueses, para nos acolher em caridades de lavagem de dinheiro público.

Preferimos confiar nossa saúde em médicos dopados, super atarefados e preocupados com dinheiro-poder, ao invés de consultarmos outros profissionais alternativos, inclusive nosso verdadeiro livre arbítrio.

Endividados, angustiados e doentes, todos nós, cada eu individual num todo sem pronome, estamos iludidos condicionalmente. (Será que o Mara do Buda venceu?) Mas temos sim muita, mais muitíssima esperança de que parados tudo isso vai mudar. (afinal assim fez Buda.).

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Poema pobre

Mulher gritando
Menino brincando
Menina lavando
Motorista buzinando
Moça andando

Pivete observando
Pipa empinando
Picoleteiro passando

Carteiro chamando
Ambulante clamando
Vassoura limpando
TV chuviscando
Bebê chorando
Cães amedrontando
Funcionário levantando
Eu... (pobremente) rimando