segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Te amo loucura

Te vejo a servir mais um cálice.
Degusto mais um copo:
O tempo me degusta!

O copo já não é mais doce,
Bebo o amargo da vida,
A dor da solidão de quem te quis.

Resta-me a ilusão, poema pobre sem rimas ou solução.
Bebo mais um copo de ilusão,
Para matar meu livre arbítrio,
Suicídio das vontades...

Você minha amada, beba comigo esse cale-se.
Beba vai, devagar esse devaneio.
Como eu te amo, minha amada ilusão.
Teus sons são macios,
Como as perfumadas cores dos campos!
Deliciosas são teus seios de ternura!

Devaneia-me de desejos minha amada,
Mate-me de venenos doces de mentiras.
Nunca me diga não, minta-me de vergonhas e pudores.
Adoro tuas estórias, minha querida grande loucura.

Te amo devaneando,
Me perdoe das verdades,
Sou grato pelas nossas mentiras.

Sonhos de uma noite de luar

O sorriso te cura e rejuvenescerá. Deixe de cobrar dos outros o que você não dá de exemplo.
Meu coração doi de tristeza aquilo que não existe mais.
A loucura é um doce de pedras arremessadas.
A poesia morreu de espasmos da incoerência do seu ego.
O amor, demagogia dos deuses, é a loucura da significancia existencial.
Algum dia você me entenderá:
A morte cura as feridas e o parto apodrece a humanidade.
Obrigado ex minha amada.