quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

Minha amada Bucólica

Hoje os sertões estão encharcados:
Esperam na tempestade um raio,
Um raio de luz que renove-nos.
Esperam o que sempre foram...

A aurora começa cedo nos trópicos,
Pulsam vidas e escravos utópicos:
Vivos zumbis dopados,
Mortos livres descansados.

Ontem fizemos sempre o mesmo:
Mas a fatalidade dos amados,
Nos matou (sempre) ameaçados!

Amanhã, minha bucólica amada,
As fendas da terra abrirão nossos medos,
E algum dia seremos de fato livres!

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