quinta-feira, 3 de maio de 2012

Nagual escuridão

A noite chama a escuridão,
Sob chamas estrelares,
Gotas respingam nos lares,
Noturna oculta paixão!
Revelando todos os mares...
E saudades sem sedução.

No breu escuro nos palmares,
Egos mexem as folhas de limão,
Vultos despertam a doce solidão,
Assustando luzes e cocares.

No espelho negro vejo não,
Apenas sinto o coração!
Vibrar imensos ares.
Somos, sou, és, são, sois.. Milhares!


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