Telas coloridas eram as drogas do momento, viciavam muito. Jogos de recompensas então, prendiam seus usuários, cujos os desejos, quais nem nos recordávamos, geravam certa preocupação do que nem conseguíamos lembrar da realidade.
Realmente a realidade é muito cruel: abandono, injustiças, enfermidades, acusações, negligências... Não sei como conseguíamos viver dessa forma! A fuga da realidade, como viver num mundo de Nárnia em um armário era muito comum. Mas não tínhamos consciência. Não conseguíamos mais dialogar. Era muito estranho, até alguém lembrar se existíssemos.
Era tudo muito desconexo, tanta quanto qualquer narrador ou qualquer leitor, de qualquer outra coisa que roubasse brevemente atenção.
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