sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Texto dissertativo-argumentativo acerca da teologia do respeito e democracia (censurado)

O respeito, de tudo e de todos, é mais sagrado que qualquer religião, deuses ou doutrinas, o que requer mais conhecimento ‘do neutro’, mais respeito ao próximo e ao próprio.

Respeito não é hipocrisia, um favor ou uma tolice. É na iniciativa imediata independentemente de ‘culpados’, reconhecer que nós, enquanto seres sociais, precisam do próximo integro para que cada um de nós sejamos integrados e respeitados neste mundo complexo, inter-relacionado, seja pela misteriosa natureza que nos circunda. Respeitar também é reconhecer que estamos em uma plena ou não democracia, requerendo entendimentos entre minoritários e majoritários, muitas vezes ou sempre apoiados por "sacerdotes" diversos para reforçarem o poder, seja numa teocracia islâmica ou em seus sistemas judaico-cristãos do mundo ocidental.

Democracia, portanto requer alguma diversidade de formas e opiniões, naturalmente cabível. Assim, mais que achar doutrinas como o ateísmo o "salvador da corrupção ignorante cristã", podemos e temos leis em alguns lugares que permitem a liberdade de cultos e pensamentos. Nem sempre nos tornam melhores por nos termos permitido conhecer nós mesmos, o próximo e somar esforços. Essa assimilação quase nem sempre é simplista quanto parece, pelas trocas de acusações recíprocas, perdendo quase sempre os minoritários e os próprios escravos (fiéis) de todas as doutrinas.

O contrário de democracia é tirania em nome do poder, com paradoxo de recursos tecnológicos e ignorância, cujos inúmeros exemplos de violências ocasionadas pela ignorância desrespeitosa e tirânica são: extermínio de nativos americanos, massacres étnicos, santa inquisição, estupros em massa, movimentos neofacistas, consumismos excessivos, guerras santas, miséria, epidemias ‘divinas’, censuras, matança de animais (e humanos!) inocentes e outros, evitando mensurar vítimas e acusados mutuamente recíprocos.

Humanos precisam ser reconhecidos e tem necessidades diversas, cuja liberdade segundo Kant é algo como ‘liberdade é impor limites próprios e segui-los, sem esperar o limite de fora’. Logo é possível integrarmos às diversidades dos ecossistemas, mesclar tradição e modernidade, reconhecer as coisas com menos antropocentrismos e somar esforços, apesar das divergências que precisam ser estudadas para trabalhar-se as ignorâncias. Ser pacífico não é necessariamente ser fraco, e ser forte não é simplesmente ter mais fieis e desprezar o resto! Para ser forte e digno de respeito, é preciso respeitar, sejam pessoas ou seres vivos. Já as instituições não são dignas de respeito, pois não garantem o respeito mútuo.

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